La Chablisienne Petit Chablis Pas Si Petit 2011
Alguns vinhos merecem todo o nosso respeito, por serem resultado de um trabalho meticulosamente planejado e evoluído durante décadas. Assim são os vinhos da La Chablisienne, cooperativa fundada em 1923. Chablis é uma região no extremo norte da Borgonha (França) e produz exclusivamente vinho branco. A região é uma importante área vinícola há pelo menos 1400 anos. Hoje há cerca de 4.600 hectares de vinhas produzindo.
Os produtores dessa região têm orgulho de produzir um vinho realmente inimitável: feitos somente de Chardonnay, são muito secos, mas não agressivos; metálicos, mas não austeros; ricos, mas não pesados. São misturas bem sucedidas de alta acidez, fruta madura e nuances minerais.
Com 12,5% de teor alcoólico, esse exemplar apresentou bela e brilhante cor amarelo palha, com fortes reflexos esverdeados. Aromas minerais (pedra molhada?) e de frutas cítricas, com um toque de menta. Na boca, muito seco, com acidez cortante e revigorante. Final de boca persistente e com memória vivida de frutas cítricas. Excelente! Classificação: ****.
Chateau des Compères Sauternes 2007
É caro, mas é um Sauternes, né? Os vinhos Sauternes são lendas, com requintes históricos, como uma descoberta de uvas atacadas por um fungo e a paixão que o sabor despertou em um czar russo. Bem, história de lado, vamos aos fatos. É um vinho de sobremesa com belíssima cor dourada, no qual se paga pelo requinte de tomar um vinho feito com uvas atacadas pelo fungo Botrytis cinerea, a chamada "podridão nobre". Na boca é agradável, doce e ácido ao mesmo tempo, leve fundo amargo, provavelmente por conta do ataque de fungos. Toques de mel. Feito majoritariamente com a uva Semillón. Excelente vinho, harmônico, potente, redondo e licoroso. Vinho de peso, harmoniza bem com frutas em calda. Classificação: ****.
Calvet Varietals Merlot 2011
Excelente Merlot produzido na região de Bordeaux, França. A Calvet é uma vinícola cuja história remonta a 1818, quando seu fundador Jean-Marie Calvet se instalou em Bordeaux. É uma das grandes exportadoras dessa região, mas mantém um nível confiável de qualidade. Os vinhos Calvet têm excelente tipicidade. Esse Merlot estava maravilhoso: aroma muito destacado de frutas, em especial amoras; na boca, muita maciez e equilíbrio, em um tinto leve, mas cheio de personalidade, com álcool bem controlado; redondo e macio, bastante persistente; final aveludado. Um vinho perfeito para eventos casuais e carnes leves. Recomendadíssimo. Compra certeira. Classificação: ****.
Champagne Perrier-Jouët Blason Rosé
Champagne requintado, de primeira qualidade. Muito delicado, brut, com aroma e sabor marcante de morangos. Cor salmão muito boa, brilhante e escorregadio. O vinho apresentou um perlage muito abundante, com diâmetro pequeno e persistente, exatamente como deve ser.
É um belo champagne, com aroma muito agradável, franco, amplo e refrescante, onde se discerne com clareza rosas e morangos. Qualidade e intensidade de aroma excepcionais. Na boca, um vinho de ataque, com morangos em destaque logo no primeiro contato, evoluindo para cerejas e amoras, com torradas, nozes e frutas secas no final. Seco, muito equilibrado, com grande maciez. Se você, como eu, não pode tomar um desses todo dia, compre alguns pelo menos para as grandes ocasiões, porque sofisticação é uma necessidade. Classificação: *****.
Paul Bur Blanc de Blancs Brut
O Paul Bur é um espumante francês pouco aromático, mas com notas definidas de torradas, frutas frescas e alguma mineralidade de fundo. Perlage contínuo, porém não abundante. Na boca, leve (11% de graduação alcoólica), refrescante, vivo. Achei-o, contudo, um pouco doce demais para um brut. Os franceses são obviamente os maiores experts em espumantes e produzem excelentes exemplares, mesmo quando não são Champagne. Esse é uma boa opção para festas, porque é relativamente barato (para um francês) e muito agradável ao paladar e ao olfato. Classificação: ***.
Moët & Chandon Impérial Brut
Permita-se! É tudo o que posso dizer sobre esse champagne absolutamente maravilhoso. Não é à toa que esse é um dos champagnes mais amados do mundo. É realmente impressionante o nível de qualidade que esse vinho alcançou no olfato e no paladar. Tomá-lo é fazer uma viagem sensorial: morder uma maçã, sentir o aroma de uma pera madura, lembrar-se vivamente de pêssegos, limão, nozes, canela, baunilha. No boca, acidez e amargor no ponto, tudo perfeitamente equilibrado. Visualmente, perlage fino, contínuo, intenso. É um dos poucos vinhos que eu já tomei que posso chamar sem medo de “harmônico”, o adjetivo mais exigente no mundo da vitivinicultura. Combinação de três variedades de uvas: 30 a 40% Pinot Noir, 30 a 40% Pinot Meunier e 20 a 30% Chardonnay. Harmoniza com praticamente tudo e preenche lacunas dificílimas de serem preenchidas por outros vinhos. É, por exemplo, um dos poucos vinhos que vai bem com sushi. Na verdade, ele vai bem com tudo mesmo: como aperitivo, acompanhando saladas de todo tipo, grelhados, queijos, peixes, carnes, massas, sobremesa... Classificação: *****.
Champagne Perrier-Jouët Blason Rosé
Champagne requintado, de primeira qualidade. Muito delicado, brut, com aroma e sabor marcante de morangos. Cor salmão muito boa, brilhante e escorregadio. O vinho apresentou um perlage muito abundante, com diâmetro pequeno e persistente, exatamente como deve ser.
É um belo champagne, com aroma muito agradável, franco, amplo e refrescante, onde se discerne com clareza rosas e morangos. Qualidade e intensidade de aroma excepcionais. Na boca, um vinho de ataque, com morangos em destaque logo no primeiro contato, evoluindo para cerejas e amoras, com torradas, nozes e frutas secas no final. Seco, muito equilibrado, com grande maciez. Se você, como eu, não pode tomar um desses todo dia, compre alguns pelo menos para as grandes ocasiões, porque sofisticação é uma necessidade. Classificação: *****.
Paul Bur Blanc de Blancs Brut
O Paul Bur é um espumante francês pouco aromático, mas com notas definidas de torradas, frutas frescas e alguma mineralidade de fundo. Perlage contínuo, porém não abundante. Na boca, leve (11% de graduação alcoólica), refrescante, vivo. Achei-o, contudo, um pouco doce demais para um brut. Os franceses são obviamente os maiores experts em espumantes e produzem excelentes exemplares, mesmo quando não são Champagne. Esse é uma boa opção para festas, porque é relativamente barato (para um francês) e muito agradável ao paladar e ao olfato. Classificação: ***.
Moët & Chandon Impérial Brut
Permita-se! É tudo o que posso dizer sobre esse champagne absolutamente maravilhoso. Não é à toa que esse é um dos champagnes mais amados do mundo. É realmente impressionante o nível de qualidade que esse vinho alcançou no olfato e no paladar. Tomá-lo é fazer uma viagem sensorial: morder uma maçã, sentir o aroma de uma pera madura, lembrar-se vivamente de pêssegos, limão, nozes, canela, baunilha. No boca, acidez e amargor no ponto, tudo perfeitamente equilibrado. Visualmente, perlage fino, contínuo, intenso. É um dos poucos vinhos que eu já tomei que posso chamar sem medo de “harmônico”, o adjetivo mais exigente no mundo da vitivinicultura. Combinação de três variedades de uvas: 30 a 40% Pinot Noir, 30 a 40% Pinot Meunier e 20 a 30% Chardonnay. Harmoniza com praticamente tudo e preenche lacunas dificílimas de serem preenchidas por outros vinhos. É, por exemplo, um dos poucos vinhos que vai bem com sushi. Na verdade, ele vai bem com tudo mesmo: como aperitivo, acompanhando saladas de todo tipo, grelhados, queijos, peixes, carnes, massas, sobremesa... Classificação: *****.
Veuve Clicquot Brut
Seguramente uma das marcas mais populares em todo o mundo, o Veuve Clicquot é o Champagne mais associado ao prazer e ao luxo, mas a bebida possui também importância histórica, já que a viúva Clicquot foi a responsável pela invenção da técnica de remouage, utilizada para retirar as leveduras de dentro da garrafa, que revolucionou o método de produção do Champagne e é utilizada até hoje. A Veuve Clicquot Brut é feita com a uva Pinot Noir e é conhecida por sua estrutura e equilíbrio de sabores.
Os vinhedos da Veuve Clicquot, situados em Reims, na França, estendem-se por 386 hectares e suas adegas subterrâneas abrigam cerca de 35 milhões de garrafas que adquirem durante seu envelhecimento a maturidade e o caráter típicos. Durante a degustação, apresentou cor amarelo claro com tons esverdeados. No olfato, aroma intenso e agradável, com notas de frutas cítricas e pão (o que é comum em champagnes, por conta da segunda fermentação na garrafa). É um vinho que harmoniza bem com carnes de aves, peixes e entradas. Também se sai muito bem na degustação solitária e é excelente para brindar. Por algum motivo que não sei explicar, contudo, esse vinho específico não me conquistou como esperei. Por isso, não alcançou a nota máxima na degustação. Classificação: ****.
Seguramente uma das marcas mais populares em todo o mundo, o Veuve Clicquot é o Champagne mais associado ao prazer e ao luxo, mas a bebida possui também importância histórica, já que a viúva Clicquot foi a responsável pela invenção da técnica de remouage, utilizada para retirar as leveduras de dentro da garrafa, que revolucionou o método de produção do Champagne e é utilizada até hoje. A Veuve Clicquot Brut é feita com a uva Pinot Noir e é conhecida por sua estrutura e equilíbrio de sabores.
Os vinhedos da Veuve Clicquot, situados em Reims, na França, estendem-se por 386 hectares e suas adegas subterrâneas abrigam cerca de 35 milhões de garrafas que adquirem durante seu envelhecimento a maturidade e o caráter típicos. Durante a degustação, apresentou cor amarelo claro com tons esverdeados. No olfato, aroma intenso e agradável, com notas de frutas cítricas e pão (o que é comum em champagnes, por conta da segunda fermentação na garrafa). É um vinho que harmoniza bem com carnes de aves, peixes e entradas. Também se sai muito bem na degustação solitária e é excelente para brindar. Por algum motivo que não sei explicar, contudo, esse vinho específico não me conquistou como esperei. Por isso, não alcançou a nota máxima na degustação. Classificação: ****.
