Trapiche Vineyards Malbec 2012

O Trapiche Vineyards Malbec 2012 é da região de Mendoza, na Argentina, uma das regiões vinícolas mais elevadas do mundo, com vinhas localizadas entre 2.000 e 3.500 pés acima do nível do mar. Nessa região, a Malbec é a uva mais importante e mais plantada. Com o clima relativamente estável dessa região, a qualidade do Malbec de Mendoza é consistentemente alta. Este Trapiche Vineyards Malbec, da Bodega Trapiche (enólogo resposnavel: Daniel Pi) não é exceção e apresentou, na análise visual, um belo vermelho rubi, com reflexos violáceos. Aroma terroso, de baunilha, de couro e de fruta bem madura (ameixa e cereja). Com 13,5% de graduação alcoólica, apresenta maciez e riqueza de sabor na boca. Um vinho volumoso e, custando cerca de R$30, com boa relação custo-benefício. Classificação: ***.


Casillero del Diablo Malbec 2011


Na análise visual, um vinho límpido e escuro, de cor vermelho-rubi com belos tons violáceos. No nariz, muitas frutas pretas, baunilha, expeciarias, café. Na boca, um vinho típico, concentrado, de taninos presentes e com um leve doce de fundo característico da casta. Começa como um vinho de ataque, preenche a boca com sabores dominantes (café novamente!), mas depois decepciona um pouco, revelando sua simplicidade. Tem final longo e aveludado. Classificação: ***.


Dicas de Harmonização


A harmonização é um misto de conhecimento, de arte e de ousadia. É possível, contudo, seguir algumas dicas que irão funcionar na grande maioria dos casos. Assim, caso você esteja ainda iniciando seus experimentos com harmonização, ou caso você não tenha muito tempo para planejá-los em detalhe, não deixe de ler esse post. Ele foi feito para você. 

Para continuar lendo, clique aqui


Monte Paschoal Prosecco


Espumante elaborado pelo método Charmat. Apresenta cor brilhante, amarelo claro, com reflexos esverdeados. Aromas muito destacados de frutas, principalmente banana e pêssego. Na boca, sabores em continuidade aos aromas, de tal forma que chega a ser perceptível o sabor de banana. Leve, talvez um pouco demais, carece de um pouco mais de estrutura e complexidade. Possui acidez refrescante e agradável. Infelizmente, o perlage (os bolhas do espumante) foi realmente decepcionante: grosseiro e pouco persistente, em nada lembrava o perlage correto de um bom espumante. Esse foi o motivo principal, aliado à falta de estrutura e excessiva simplicidade, que motivou a classificação baixa. Não recomendo. Classificação: **.  


Trivento Tribu Chardonnay 2011

Esse Chardonnay, elaborado pelas Bodegas Trivento, em Mendoza (Argentina), estava bastante agradável. Chardonnay não é o forte da Argentina, então não se deve esperar muito dessa casta com essa proveniência. Vinificado em tanques de aço, tinha 13% de teor alcoólico. Trata-se de um vinho simples, macio e aromático, longe das complexidades obtidas com a mesma casta em vinhedos do Velho Mundo. Na análise visual, um vinho amarelo palha com reflexos esverdeados. No olfato, mel, ervas e frutas, especialmente, abacaxi, melão e damasco. Na boca, um vinho jovem, macio, cítrico, com acidez elevada e agradável, porém pouco persistente. Vinho para o cotidiano, muito bom para acompanhar carnes brancas e grelhados mais leves. Classificação: ***.