Espumante italiano da região de Gaida, na Emília-Romagna, elaborado com uvas Lambrusco pelo vinicultor Medici Ermete. As videiras são plantadas em uma região com verões muito quentes e invernos muito rigorosos, um ambiente hostil, em que a videira é uma das poucas plantas que consegue vicejar. Sendo um espumante elaborado com o método clássico, passa necessariamente por duas fermentações, sendo a segunda já na garrafa. Na análise visual, o Unique apresentou uma bela cor rosada, bem clarinha, com perlage fino e persistente, apesar de não muito intenso. Os aromas são diretos e fortes, deliciosos, com destaque para a presença de rosas, sobre notas de pão torrado. Um conjunto integrado que se repete na boca, com acidez marcante e muita refrescância. Final longo e persistente. Um excelente espumante.
Classificação: ****.Páginas
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Hermann Lírica Brut
O Lírica Brut é o espumante top de linha da vinícola Hermann, da região de Pinheiro Machado, Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul. É um exemplar da melhor vitivinicultura brasileira. Felizmente, nosso país tem uma orientação natural para a produção de bons espumantes, que combinam tão bem com nosso clima tropical.
Esse vinho foi elaborado com 75% de uvas Chardonnay e 25% de uvas Gouveio. Passou por prensagem pneumática com separação do mosto em frações. Fermentação alcoólica em tanques de inox a 12-15°C, seguido de corte dos vinhos base para segunda fermentação. O corte seguiu-se da adição do licor de tiragem com leveduras e açúcar. O vinho passou 12 meses sobre as lias, que foram retiradas com rémuage, tudo como manda o figurino dos melhores espumantes. Na análise visual, amarelo-palha de média intensidade, brilhante, com bolhas muito finas e contínuas. No nariz, limão e aromas florais, em um conjunto agradável e harmônico. Na boca, bom preenchimento, com muita refrescância e final limpo. Cremoso e persistente na medida. Ótimo. Classificação: ****.
Robert Mondavi Private Selection Zinfandel 2012
A Zinfandel californiana é a mesma uva que leva o nome de Primitivo no sul da Itália. Não é uma casta fácil e somente ganhou notoriedade graças ao empenho dos californianos em domá-la. A Zinfandel americana gera vinhos sensuais, de encher a boca. Esta casta não é fácil porque dá frutos em excesso, que não amadurecem por igual, de forma que um bom Zinfandel exige maestria.
A Robert Mondavi é uma vinícola californiana que leva o nome de seu fundador e pioneiro na luta pela excelência dos vinhos americanos. Mondavi faleceu há alguns anos. Ele foi o maior nome do vinho norte-americano na segunda metade do século passado, o embaixador do vinho californiano. Além de ter produzido vinho, deu forte impulso à culinária, às artes e à filantropia. Hoje, sua vinícola no Napa Valley pertence ao grupo Constellation.
Apesar da denominação varietal, esse vinho é na verdade um assemblage: 83% Zinfandel, 6% Petit Syrah, 4% Merlot, 4% Petit Verdot e 3% Syrah. O vinho possui 13% de teor alcoólico e amadureceu por 12 meses em barricas de carvalho francês e americano. Visualmente, vermelho-rubi com alguma turbidez. Quanto aos aromas, frutas bem marcadas – amoras e mirtilos – e uma irremediável pimenta do reino de fundo. Na boca, taninos muito macios e continuidade dos aromas, a ponto de serem perceptíveis os condimentos apimentados. Boa acidez e bom corpo. Equilibrado e com excelente persistência.
Classificação: ****.
A Robert Mondavi é uma vinícola californiana que leva o nome de seu fundador e pioneiro na luta pela excelência dos vinhos americanos. Mondavi faleceu há alguns anos. Ele foi o maior nome do vinho norte-americano na segunda metade do século passado, o embaixador do vinho californiano. Além de ter produzido vinho, deu forte impulso à culinária, às artes e à filantropia. Hoje, sua vinícola no Napa Valley pertence ao grupo Constellation.
Apesar da denominação varietal, esse vinho é na verdade um assemblage: 83% Zinfandel, 6% Petit Syrah, 4% Merlot, 4% Petit Verdot e 3% Syrah. O vinho possui 13% de teor alcoólico e amadureceu por 12 meses em barricas de carvalho francês e americano. Visualmente, vermelho-rubi com alguma turbidez. Quanto aos aromas, frutas bem marcadas – amoras e mirtilos – e uma irremediável pimenta do reino de fundo. Na boca, taninos muito macios e continuidade dos aromas, a ponto de serem perceptíveis os condimentos apimentados. Boa acidez e bom corpo. Equilibrado e com excelente persistência.
Classificação: ****.
Viñas del Mar Stilus Cabernet Sauvignon 2012
Nem só de vinhos grã-finos vive o enófilo perspicaz. Há de se ter sempre na adega vinhos simples, diretos, para consumo descompromissado, durante um almoço no meio da semana, quando - às vezes - uma taça de vinho faz toda a diferença. Na correria do dia-a-dia, é até preferível beber vinhos mais simples, já que os bons vinhos, complexos e estruturados em camadas, demandam tempo e atenção na sua degustação apropriada.
Esse chileno é um vinho direto, feito e engarrafado pela VLR S.A. na região de Cachapoal, situada entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico. Se bem armazenado, é um vinho saboroso. Na taça, apresentou cor vermelho-rubi já com tons de granada, o que demonstra que não vai resistir muito mais tempo em sua luta contra a decrepitude. O líquido estava turvo, o que não se deseja. No nariz, aromas amplos, talvez um pouco forçados de madeira e frutas vermelhas, principalmente cassis, com uma camada subjacente de couro. Os aromas são finos e amplos. Na boca, um vinho quente, com sabores diretos; unidimensional. Taninos suaves e bem trabalhados. Fundo de boca persistente, mas com um ligeiro e desconfortável amargor.
Tenha na sua adega para acompanhar aquela refeição rápida.
Classificação: **
Esse chileno é um vinho direto, feito e engarrafado pela VLR S.A. na região de Cachapoal, situada entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico. Se bem armazenado, é um vinho saboroso. Na taça, apresentou cor vermelho-rubi já com tons de granada, o que demonstra que não vai resistir muito mais tempo em sua luta contra a decrepitude. O líquido estava turvo, o que não se deseja. No nariz, aromas amplos, talvez um pouco forçados de madeira e frutas vermelhas, principalmente cassis, com uma camada subjacente de couro. Os aromas são finos e amplos. Na boca, um vinho quente, com sabores diretos; unidimensional. Taninos suaves e bem trabalhados. Fundo de boca persistente, mas com um ligeiro e desconfortável amargor.
Tenha na sua adega para acompanhar aquela refeição rápida.
Classificação: **
Obikwa Pinotage 2013
Feito na região de Stellenbosch, na África do Sul, este Obikwa Pinotage mostra logo de imediato a força dos vinhos sul-africanos. Com o nome de uma das mais antigas tribos da África do Sul, este vinho celebra a obstinação das tribos Obikwa, assim como a resistência do avestruz. Nativos da região, juntos sobreviveram a intempéries e solo inóspito.
A Pinotage é uma variedade de uva tinta sul-africana, ela é resultado de um cruzamento proposital entre as uvas Pinot Noir e Hermitage (que hoje é conhecida como Cinsaut), daí deriva seu nome. Essa uva foi criada na África do Sul em 1925 por Abraham Perold, o primeiro professor de viticultura da Universidade de Stellenbosch. Ele tentava combinar as melhores qualidades da robusta Hermitage com a nobre Pinot Noir, mas que é tão difícil de ser cultivada.
Após a confirmação da nova variedade, o melhor exemplar foi escolhido para ser propagado, tendo sido batizado de Pinotage. Seu primeiro vinho foi feito em 1941 em Elsenburg. O reconhecimento mundial da uva aconteceu em 1959 quando um vinho Bellevue feito a partir da Pinotage, ganhou uma competição nacional em 1959. Esse vinho foi o primeiro a mencionar a uva Pinotage no seu rótulo, e esse reconhecimento deu origem a uma grande onda de plantações da Pinotage por toda a região da Cidade do Cabo.
Na análise visual, o Obikwa Pinotage 2013 apresentou cor vermelho rubi intenso, opaco, escorregadio. Aroma intenso e de qualidade, com frutas (principalmente ameixa e frutas silvestres) e pimentas, que posteriormente evoluem para florais muito leves. Na boca, um vinho seco, macio e aveludado, com um frutado muito agradável ao paladar. Corpo médio e persistente. Vinho vigoroso e elegante.
Classifição: ***.
Após a confirmação da nova variedade, o melhor exemplar foi escolhido para ser propagado, tendo sido batizado de Pinotage. Seu primeiro vinho foi feito em 1941 em Elsenburg. O reconhecimento mundial da uva aconteceu em 1959 quando um vinho Bellevue feito a partir da Pinotage, ganhou uma competição nacional em 1959. Esse vinho foi o primeiro a mencionar a uva Pinotage no seu rótulo, e esse reconhecimento deu origem a uma grande onda de plantações da Pinotage por toda a região da Cidade do Cabo.
Na análise visual, o Obikwa Pinotage 2013 apresentou cor vermelho rubi intenso, opaco, escorregadio. Aroma intenso e de qualidade, com frutas (principalmente ameixa e frutas silvestres) e pimentas, que posteriormente evoluem para florais muito leves. Na boca, um vinho seco, macio e aveludado, com um frutado muito agradável ao paladar. Corpo médio e persistente. Vinho vigoroso e elegante.
Classifição: ***.
Porto Almiro Tawny
Após este processo de adição de aguardente, o vinho passará por envelhecimento, mantendo contato com a madeira em pipas de características da Região Duriense e, posteriormente, engarrafados. Em alguns exemplares, após o engarrafamento, o vinho passa por um novo período de envelhecimento, mantendo-se reservado enquanto o vinho mantém contato com o oxigênio que sobra na garrafa após fechado.
É possível encontrar uma extensa gama de vinhos do Porto, com diferenças de sabor e aroma. Isso porque, conforme o tempo e o tipo de envelhecimento, o vinho do Porto apresenta determinadas características, recebendo uma classificação própria. O Porto Tawny utiliza as mesmas uvas tintas do Porto Ruby e também passa por pipas de carvalho por um período de dois ou três anos. A diferença é que, posteriormente, segue para barricas de carvalho, ampliando o contato do vinho com a madeira e com o oxigênio. Esse processo acelera a oxidação do vinho, deixando sua cor mais próxima do âmbar, de topázio queimado, e os sabores se aproximam de amêndoas, nozes e outros frutos secos.
Na análise visual, o Porto Almiro Tawny apresentou bela cor vermelho-granada, quase ferrugem. Líquido muito brilhante e denso, com reflexos âmbar e cor muito boa. No nariz, uma profusão de aromas deliciosos e intensos de compotas e frutas secas. Destacam-se as amêndoas, a madeira e o caramelo. Aromas francos, amplos e persistentes.
Na boca, um vinho quente e redondo, sem arestas. Simples e direto, mas mantendo a sofisticação certeira de um bom Porto. Final com fundo aromático e amadeirado de boca e com boa persistência. Harmoniza bem com frutas em compota e também vai bem sozinho, como sobremesa.
Classificação: ****.
(Fonte da introdução sobre Portos: www.mundovinho.com.br)
TerraNoble Reserva Terroir Carménère 2012
Proveniente do Vale do Maule, do vinhedo “La Higuera”, esse vinho robusto é um exemplar característico do Novo Mundo. Esse vinhedo em particular fica em uma região de clima seco, caracterizado pelas noites frias e dias quentes e luminosos, com solos aluviais, relativamente pobres em matéria orgânica. A elaboração do vinho contou com colheita manual e prensa a 8°C. Depois de 4 dias de crio-maceração, o vinho foi fermentado a 28°C e sofreu uma maceração pós-fermentativa por 8 dias.
Vamos aos detalhes da degustação: visualmente, vermelho-rrubi intenso e escorregadio. Brilhante e de cor muito boa. No exame olfativo, aromas francos, amplos, intensos e medianamente persistentes, com destaque para madeira, figo, chocolate e frutas vermelhas. Um toque picante também se faz notar. Na boca, taninos macios e aveludados. Um vinho de bom corpo, característico da casta. Muito frutado, em continuidade aos aromas. Cheio e redondo. Apesar de pleno de sensações, é um vinho fácil de admirar, pois inunda os sentidos de imediato.
Classificação: ****.
Classificação: ****.
Petirrojo Reserva Carménère 2013
O vinho degustado é elaborado 100% com uvas da casta Carménère, provenientes de vinhas com 12 anos de idade. Estagiou durante seis meses em carvalho francês. Na análise visual, um vinho vermelho-rubi intenso e escuro, límpido. No olfato, destacam-se as ameixas e as ervas aromáticas, em prazerosa combinação com azeitonas e defumados. Aromas finos, expressivos, persistentes e francos, expressos com clareza. Na boca, corpo médio, sabores frutados e acidez destacada. Taninos suaves e agradáveis dão estrutura ao vinho. A sensação é de maciez, com bom equilíbrio entre acidez, estrutura e fruta. Persistência longa, com fim de boca marcante e agradável. Um vinho jovem e sofisticado, com excelente relação custo-benefício.
Classificação: ***.
Casal Garcia Rosé 2012
A questão para afastar o preconceito é entender que o Casal Garcia não é um vinho verde exuberante, mas um produto simples e discreto. Embora as uvas que o construam sejam exemplares tradicionalmente ligados aos vinhos verdes (por exemplo, Trajadura, Loureiro, Pedernã e Azal), ao longo de sua existência, o Casal Garcia acabou sendo talhado como um modelo próprio de vinho verde, em que se percebe o aroma frutado e floral e que na boca se desenvolve leve, macio e discretamente frutado, marcado por uma flagrante intenção de ser refrescante. Isso tudo com simplicidade. Trata-se de um vinho com um padrão já conhecido e com bastante frescor, para ser apreciado a qualquer momento. Entendido isso, não há motivo para preconceito.
Esse rosé, da safra 2012, já passou um pouco do ponto de ser tomado. Na verdade, se recomenda tomar vinhos verdes no máximo dois anos após a safra, para que ainda se perceba a refrescância característica. O vinho foi elaborado com as castas Vinhão, Azal Tinto e Borraçal e possui 10% de teor alcoólico. De cor cereja, apresentou um aspecto límpido e ligeiramente efervescente, como é de se esperar. No nariz, muito frutado, com destaque para morangos e framboesas. Aromas finos e muito agradáveis. Na boca, percebe-se a continuidade da fruta e ainda muito destacada a refrescância, apesar da sua idade. No fim de boca, um vinho ácido, que deixa a boca bem limpa, com persistência média.
É um produto bom e honesto. Um vinho leve que vai bem com pratos leves. Experimente com salada, camarões e muita descontração!
Classificação: ***.
Ilógico 2012
Nós do Poesia Engarrafada gostamos muito de vinhos que apostam em rótulos divertidos. Em uma indústria tão tradicionalista, essa atitude de alguns produtores traz vigor e jovialidade. Não se iludam, contudo, achando que rótulos divertidos são sinal de vinhos ruins (na verdade, é quase o contrário!).
O Ilógico é do produtor Antônio Saramago. Vem da DOC Alentejo e foi produzido com as uvas Aragonez e Trincadeira. A elaboração consistiu, em síntese, em fermentação em cuba de inox a 30ºC, com estágio em carvalho francês e americano durante 3 meses e em garrafa durante 6 meses.
O mais importante agora: a análise!
Visualmente, vermelho-rubi intenso e límpido. Simples e direto nos aromas com notas de defumado, frutos vermelhos, principalmente ameixa e groselha. Na boca apresentou taninos macios, acidez e muita fruta (com destaque para a firme sensação de morangos). Corpo médio. Termina com um forte e agradável retrogosto defumado, sem nenhuma aspereza. Um vinho que, pelo preço, é excepcional. Classificação: ****.
Viña Amalia Reserva Malbec 2010
A Viña Amalia carrega o nome do respeitado enólogo Carlos Basso. O vinhedo fica em La Consulta, Mendoza, e metade do vinho passa 12 meses em madeira. Na análise visual, coloração densa, de um rubi quase totalmente negro. No nariz, ameixa, framboesa, mirtilo, café e pimenta. Na última e mais importante análise, o paladar, o vinho se mostrou bom, agradável e redondo, com bom corpo e bastante frutado. A madeira está bem integrada ao conjunto. O final foi de média persistência, deixando a boca limpa e agradável. Um vinho quente, com 14% de álcool, bem integrado. Boa relação custo-benefício. Classificação: ***
Viña Alicia Morena Cabernet Sauvignon 2007
Cabernet argentino, elaborado pela vinícola Viña Alicia com base em vinhedos situados a 900 metros de altitude, com clima continental, na região de Luján de Cuyo. A Viña Alicia é capitaneada por Alicia e Alberto Arizu e se tornou, nos últimos anos, fonte incontestável de vinhos vigorosos, respeitados e procurados mundialmente. Entre seus vários vinhos premiados, degustamos o Morena, um corte com 88% de Cabernet Sauvignon e 12% de Cabernet Franc. Um vinho bem pontuado (Parker: 92 pontos; Descorchados: 93 pontos) e que realmente impressiona.
Na análise visual, rubi concentrado com halo granada. No nariz, os anos de garrafa aprofundaram o tabaco e a madeira, onde o vinha estagiou por seis meses antes de ir para o mercado. Na boca, um vinho quente (14% de graduação alcoólica), muito frutado e robusto. Tânico, com taninos vigorosos e macios. Refrescante, é um vinho com estrutura para acompanhar carnes com especiarias. Final longo e saboroso. Excelente.
Classificação: ****.
Hermann Matiz Touriga Nacional 2011
Produzido pela família Hermann na região de Pinheiro Machado, Rio Grande do Sul, esse vinho é o resultado da união de esforços da já tradicional família com o enólogo português Anselmo Mendes, na busca por regiões e castas promissoras na consolidação de um perfil verdadeiramente brasileiro para os vinhos tintos. O resultado é um vinho bom, que agrada e mostra que o Brasil pode, sim, produzir vinhos de bom nível.
O vinho é uma mistura audaciosa de uma casta tradicional (com um percentual de Cabernet Sauvignon para dar mais esturtura) em uma roupagem frutada e fresca. De coloração rubi, já apresentando tons granada, e com aromas potentes e destacados de madeira, café e especiarias. Já não apresenta mais a explosão de flores e frutos descrita no contra-rótulo. Seus aromas são mais sisudos depois de quatro anos de reclusão.
Na boca, um vinho muito refrescante, de estrutura média e com final limpo. Macio e agradável, com taninos leves. Sem dúvida, uma visão bem própria da casta. Um belo experimento, que revela no frescor a brasilidade que se objetivava. Classificação: ***.
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