O vinho degustado foi o Merlot 2011, da linha de base. Trata-se de vinho simples, com coloração vermelho rubi, de média intensidade. No nariz, aromas claros, francos e destacados de frutas (principalmente frutas secas), baunilha, pimentão e chocolate. Na boca, um vinho de médio corpo, redondo, com acidez no ponto. Com 13% de graduação alcoólica, trata-se de um vinho quente. Textura muito aveludada, com taninos macios. Bastante persistente e saboroso. Um bom vinho, por um preço excelente. Classificação: ***.
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Baron Philippe de Rothschild Maipo Merlot 2011
Localizada em Buin, Maipo, a Vinícola Baron Philippe de Rothschild fica no meio de um vinhedo de 60 hectares, a trinta quilômetros ao sul de Santiago, no famoso “Valle del Maipo”. Possui uma área construída de 3.600 metros quadrados, com planos para expansão a médio prazo. Os vinhos são produzidos com tecnologia de ponta, a partir de uvas compradas de parceiros selecionados, orientados pelos técnicos da Rothschild em todas as fases do plantio e desenvolvimento dos vinhedos. A fermentação se dá em 36 tanques de 35.000 litros cada um e o afinamento é realizado em barricas de carvalho francês. Nessa vinícola são produzidas três linhas principais: a linha de topo, Escudo Rojo, uma linha intermediária de vinhos Reserva e uma linha de base de varietais tintos.
O vinho degustado foi o Merlot 2011, da linha de base. Trata-se de vinho simples, com coloração vermelho rubi, de média intensidade. No nariz, aromas claros, francos e destacados de frutas (principalmente frutas secas), baunilha, pimentão e chocolate. Na boca, um vinho de médio corpo, redondo, com acidez no ponto. Com 13% de graduação alcoólica, trata-se de um vinho quente. Textura muito aveludada, com taninos macios. Bastante persistente e saboroso. Um bom vinho, por um preço excelente. Classificação: ***.
O vinho degustado foi o Merlot 2011, da linha de base. Trata-se de vinho simples, com coloração vermelho rubi, de média intensidade. No nariz, aromas claros, francos e destacados de frutas (principalmente frutas secas), baunilha, pimentão e chocolate. Na boca, um vinho de médio corpo, redondo, com acidez no ponto. Com 13% de graduação alcoólica, trata-se de um vinho quente. Textura muito aveludada, com taninos macios. Bastante persistente e saboroso. Um bom vinho, por um preço excelente. Classificação: ***.
Lombardo Marsala Superiore Ambra Secco
Como continuidade natural do nosso último post, sobre os vinhos Marsala, decidimos degustar o Lombardo Marsala Superiore Ambra Secco. Na sua produção, esse vinho passa por dois processos para aumento de doçura: uma parte das uvas é colhida tardiamente; outra parte é cozida, a fim de reduzir o volume, aumentar a doçura e definir a cor âmbar no vinho. Em seguida, o mosto é colocado para fermentar. Durante a fermentação é adicionada aguardente viníca, que acaba por interromper a fermentação, já que o álcool mata as leveduras. Como nem todo o açúcar terá sido transformado em álcool, a interrupção resulta em um produto com maior teor de açúcar. Ainda assim, trata-se de um vinho que, segundo a legislação local, deve se identificar como "seco". Sendo um Marsala Superiore, necessariamente passa por dois anos de envelhecimento em barris de carvalho. Na análise visual, o vinho apresentou bela cor âmbar brilhante. No olfato, aromas destacados de frutas secas (amêndoas, em seguida ameixas e uvas passas), noz, mel e um toque balsâmico. A análise gustativa, por fim, identificou o vinho com doçura agradável (apesar da classificação como "seco" dentro da gama de variedade de vinhos Marsala), acidez mediana e encorpado. Trata-se de um excelente exemplar para se tomar como aperitivo, antes das refeições. Também fica muito bem com queijos fortes, como parmesão e gorgonzola. Por ser um vinho com alto teor alcoólico e sabor intenso, fica melhor se servido gelado. Classificação: ****.
Marsala, o vinho marcante da Sicília
Hoje vamos falar um pouco sobre um vinho muito especial: o Marsala. Trata-se de um vinho fortificado, produzido na ilha da Sicília, na Itália, onde divide terreno com outras denominações de origem. O Marsala possui graduação alcoólica entre 17 e 18%. É elaborado, nas versões Ouro e Âmbar, com as uvas Grillo, Insolia, Catarrato e Damaschino. Na versão Rubi, é feito com as uvas Pignatello, Nero d'Avola e Nerello Mascalese.
No Marsala, as uvas são fermentadas de maneira tradicional, mas uma parte é reservada para a preparação de um agente edulcorante. Tradicionalmente, dois tipos de edulcorantes são utilizados: a Mistella (mistura de uvas super maduras e aguardente vínica) e o cotto (xarope de uvas caramelizadas produzido em caldeira). Vide abaixo um mapa (clique para visualização aumentada) que é a síntese do Vinho Marsala.
Os vinhos Marsala diferenciam-se entre si pela cor (Oro, Ambar e Rubino), pela doçura (Secco, Semisecco e Dolce) e pelo envelhecimento. Neste último quesito, as possibilidades são:
- Fine - envelhecimento mínimo, inferior a um ano;
- Superiore - envelhecimento de pelo menos dois anos;
- Superiore Riserva - envelhecimento de pelo menos quatro anos;
- Vergine e/o Soleras - envelhecimento de pelo menos cinco anos;
- Vergine e/o Soleras Stravecchio e Vergine e/o Soleras Riserva - envelhecimento de pelo menos dez anos.
Adobe Reserva Gewürztraminer 2011
A Gewürztraminer é uma das castas mais aromáticas que existem. É conhecida por atingir seu ápice na Alsácia (França) e se caracteriza pelos aromas de lichia, rosa e gengibre. Esse Adobe, elaborado pela vinícola chilena Emiliana, apresentou uma bela cor dourada brilhante. No nariz, os aromas típicos e muito destacados da casta: aroma muito intenso de lichia, com nuances de frutas, flores e ervas, assim como o esperado gengibre. Aromas finíssimos e intensos; francos e amplos. Um excelente exemplar de vinho aromático. Na boca, um vinho com sabores contínuos e acidez bastante agradável, refrescante, com um final doce e medianamente persistente. Volumoso e untuoso. Um ótimo vinho branco, com excelente relação custo-benefício. Excelente como aperitivo e para acompanhar sushi.
Além de ser muito bom, esse vinho é produzido com técnicas biodinâmicas, sem qualquer produto químico. Para conseguir bons resultados, a vinícola usa um sistema sofisticado de procedimentos, que incluem elementos da natureza como ferramentas de sustentabilidade do vinhedo. Um exemplo é o uso de animais no auxílio do cultivo. Por exemplo, usam-se galinhas para controle de insetos e alpacas para remoção de ervas daninhas e fornecimento de adubo natural. Esse método produtivo gera colheitas mais caras, mas com resultados comprovadamente melhores. Classificação: ***.
La Chablisienne Petit Chablis Pas Si Petit 2011
Alguns vinhos merecem todo o nosso respeito, por serem resultado de um trabalho meticulosamente planejado e evoluído durante décadas. Assim são os vinhos da La Chablisienne, cooperativa fundada em 1923. Chablis é uma região no extremo norte da Borgonha (França) e produz exclusivamente vinho branco. A região é uma importante área vinícola há pelo menos 1400 anos. Hoje há cerca de 4.600 hectares de vinhas produzindo.
Os produtores dessa região têm orgulho de produzir um vinho realmente inimitável: feitos somente de Chardonnay, são muito secos, mas não agressivos; metálicos, mas não austeros; ricos, mas não pesados. São misturas bem sucedidas de alta acidez, fruta madura e nuances minerais.
Com 12,5% de teor alcoólico, esse exemplar apresentou bela e brilhante cor amarelo palha, com fortes reflexos esverdeados. Aromas minerais (pedra molhada?) e de frutas cítricas, com um toque de menta. Na boca, muito seco, com acidez cortante e revigorante. Final de boca persistente e com memória vivida de frutas cítricas. Excelente! Classificação: ****.
Papo de Vinho: Introdução ao Mundo do Vinho
Vídeo bacana, com uma introdução bem didática ao mundo do vinho e da vinicultura, desde seus primórdios (fonte: https://www.youtube.com/channel/UCyYRw7924d0EQno-fSxPKYA).
Yellow Tail Cabernet Sauvignon 2010
Nós do Poesia Engarrafada acreditamos que há vinhos bons para todas as horas e – sim! – para todos os bolsos. Claro que não se deve esperar um vinho harmônico, estonteante, por um preço irrisório. O mercado se encarrega de não deixar tais anomalias ocorrerem. Acontece, entretanto, que há vinhos bons e honestos nas mais diversas faixas de preço. Esse é um bom exemplo.
Esse Yellow Tail Cabernet Sauvignon é o terceiro vinho fino mais vendido do mundo (é o mais vendido nos EUA!). Se isso por um lado pode representar industrialização e perda do tão desejado caráter artesanal, por outro representa consistência e padronização de resultados (o que é positivo quando não se quer arriscar!). É um vinho sedoso, com taninos macios. Frutado, redondo, equilibrado (equilíbrio alcançado em níveis altos de intensidade). Talvez não muito típico da casta (um Cabernet Sauvignon deveria ser mais estruturado, sério). Aroma de frutas vermelhas, principalmente amoras. Final aveludado e persistente. Vinho agradável, jovial, fácil de beber, de sabores e aromas diretos. Excelente para o dia-a-dia. Classificação: ***.
Serrera Moments Torrontés 2009
Um passeio por aromas. Realmente impressionante! O Serrera Moments Torrontés 2009, elaborado pela bodega argentina Serrera, na boca, é um vinho leve, fresco e elegante. No nariz, é - sem exagero - uma viagem única. Extremamente aromático, possui fragrâncias destacadas de flores, frutas, mel... Aromas finíssimos e muito marcantes, que vêm em camadas. Curioso que, após degustá-lo, fica-se ainda muito tempo (dias!) lembrando os aromas e do enorme prazer olfativo. Final de boca complexo e persistente. A Torrontés é uma casta genuinamente argentina, que só existe lá, conhecida por ser realmente muito aromática. A qualidade dos vinhos feitos com essa uva aumenta quando se vai de regiões mais ao sul da Argentina para vinhos feitos em regiões mais ao norte. Ela também fica melhor quando cultivada em locais altos. Gostamos muito desse vinho. Recomendado para ocasiões especiais, em que haja tempo para desfrutar todos os seus aromas. Classificação: ****.
Quanto mais velho o vinho, melhor!... Será?!?
Todo mundo já ouviu o ditado que diz que "quanto mais velho, melhor fica o vinho", mas será que isso é mesmo verdade? O que está por trás do amadurecimento do vinho? Você tem certeza que está armazenando corretamente seus vinhos?
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Livio Felluga Sossó
O Sossó Merlot D.O.C. é um corte de Merlot e Refosco dal Pedunculo Rosso, uma uva própria da região de onde esse vinho é proveniente: Friuli, no nordeste da Itália. O produtor, Lívio Felluga, produz esse vinho quase na fronteira da Eslovênia, em uma região muito fria, montanhosa. O nome Sossó vem de um rio do mesmo nome que passa dentro da propriedade. É um grande vinho que, infelizmente, chega caro no Brasil, mas vale cada centavo pago. É amadurecido 18 meses em carvalho e mais um ano na garrafa antes de ser posto a venda. Cor vermeho-granada e aroma extravagante, finíssimo e muito intenso de café, pimenta, capim, frutas vermelhas, madeira. Na boca, muito frutado, taninos macios, bastante equilibrado, bastante fino, intenso e com longo retrogosto. Elegante e fácil de beber, foi um dos pouco até hoje que recebeu classificação máxima no Poesia Engarrafada. Classificação: *****.
Villa Cardeto Sangiovese 2011
Vinho italiano do produtor Cardeto, da comuna de Orvieto, região da Umbria. Elaborado com 100% de uvas da casta Sangiovese, provenientes de vinhas plantadas a cerca de 300m de altitude, em solo vulcânico. Esse vinho não passa por madeira. Como resultado, obtém-se um líquido de coloração vermelho-rubi brilhante. No nariz, um conjunto fino e persistente: cerejas e violeta. Na boca, um vinho equilibrado e prazerosos, taninos doces, corpo médio. Belíssimo exemplar da casta. Para fazer bonito em ocasiões especiais. Excelente relação custo-benefício. Classificação: ****.
Chateau des Compères Sauternes 2007
É caro, mas é um Sauternes, né? Os vinhos Sauternes são lendas, com requintes históricos, como uma descoberta de uvas atacadas por um fungo e a paixão que o sabor despertou em um czar russo. Bem, história de lado, vamos aos fatos. É um vinho de sobremesa com belíssima cor dourada, no qual se paga pelo requinte de tomar um vinho feito com uvas atacadas pelo fungo Botrytis cinerea, a chamada "podridão nobre". Na boca é agradável, doce e ácido ao mesmo tempo, leve fundo amargo, provavelmente por conta do ataque de fungos. Toques de mel. Feito majoritariamente com a uva Semillón. Excelente vinho, harmônico, potente, redondo e licoroso. Vinho de peso, harmoniza bem com frutas em calda. Classificação: ****.
Bigode 2009
Fui surpreendido por esse vinho, produzido na região de Lisboa pelo enólogo José Neiva. Acho que me deixei levar pelo rótulo e esperava grande sisudez, tanino marcante. Que nada! Vinho jovial, alegre, fácil de beber. Leve, com 11,5% de graduação alcoólica. Equilibrado, frutado (cereja, morango, groselha e ameixa vermelha) e saboroso. Elaborado com as castas Tinta Roriz, Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Castelão, Caladoc e Shiraz. Sabe aquele vinho do dia-a-dia? Sem muita complicação e excelente custo-benefício. Final curto, mas saboroso. Combina com almoços fartos (carnes leves, assados), amigos e alegria. Classificação: ***.
Amalaya Tinto 2010
A Bodega Colomé, produtora deste corte tinto, é uma das mais antigas da Argentina e possui vinhedos que se localizam entre 2300 e 3100 metros acima do nível do mar, o que os coloca como os mais altos do mundo, no Vale do Calchaqui, em Salta. O Amalaya 2010 é um vinho produzido a partir de 75% de Malbec e percentuais menores de Cabernet Sauvignon, Syrah, Tannat e Bonarda. Na análise visual, vinho com coloração rubi de bastante concentração e halo com tons violáceos. No nariz, aromas de ameixa, cereja, chocolate e pimenta. Na boca, estrutura e equilíbrio, em um vinho frutado e aveludado. Excelente persistência e ótima relação custo-benefício. É vinho para repetir outras vezes. Recomendo. Classificação: ****.
Santa Helena Chardonnay Reservado 2012
Vinho simples, da linha de entrada da Santa Helena, tradicional vinícola chilena. É um vinho que se encontra facilmente em supermercados. Como esse blog não tem preconceito com vinhos baratos e, sim, acreditamos ser possível encontrar bons vinhos a preços baixos, não deixamos de consumir os tais vinhos de supermercado (apesar de saber que tem muito enochato por aí que torce o nariz!). O importante é saber que há vinho pra todas as ocasiões, para todos os gostos e para todos os bolsos. Não é mais caro que se deve buscar, mas o que tem melhor relação custo-benefício.
Este vinho é 100% Chardonnay. Tem cor amarelo palha brilhante. Cor muito boa. No nariz, forte presença de cítricos e abacaxi. No palato, corpo e estrutura delicados, com predominância de sabores cítricos (em continuidade aos aromas) e de pêssego. Final curto. Um vinho simples, mas com boa relação custo-benefício, boa acidez e refrescância. Um cuidado que não deve ser esquecido é que esse vinho é melhor jovem. Assim, se você encontrar um desses de uma safra já de muitos anos, é melhor não comprar, pois terá perdido seu frescor. Classificação: ***.
Salton Moscatel
Elaborado com uvas da variedade Moscato, este espumante é feito com o método Asti, no qual o mosto é fermentado em tanques herméticos de aço inoxidável a baixa temperatura. A fermentação é interrompida quando se atinge de 7% a 10% de álcool, deixando açúcares residuais da ordem de 80 gramas por litro (10 vezes mais que um espumante Brut). O resultado é aromático, doce e pouco alcoólico. Na análise visual, o Salton Moscatel apresentou coloração amarelo-palha, com tons esverdeados, brilhante, com espuma abundante e bom perlage. No nariz, aromas – de média intensidade – de flores e frutas tropicais, com nuances cítricas. Sabor equilibrado, cremoso e bastante frutado. Seria bem melhor se fosse mais ácido, para compensar a doçura típica. Como solução de contorno, sugere-se servi-lo bem gelado. É um vinho com bom custo-benefício, para momentos descontraídos. Classificação: ***.
A Vinícola Miolo
Que tal uns dias repousando em um hotel luxuoso, no meio de parreirais, especializado em tratamentos relaxantes a base de vinho? Ficou com água na boca? Conheça um pouco da impressionante Vinícola Miolo, um símbolo de qualidade e sofisticação em Bento Gonçalves/RS. Clique aqui.
Trapiche Vineyards Malbec 2012
Casillero del Diablo Malbec 2011
Na análise visual, um vinho límpido e escuro, de cor vermelho-rubi com belos tons violáceos. No nariz, muitas frutas pretas, baunilha, expeciarias, café. Na boca, um vinho típico, concentrado, de taninos presentes e com um leve doce de fundo característico da casta. Começa como um vinho de ataque, preenche a boca com sabores dominantes (café novamente!), mas depois decepciona um pouco, revelando sua simplicidade. Tem final longo e aveludado. Classificação: ***.
Dicas de Harmonização
A harmonização é um misto de conhecimento, de arte e de ousadia. É possível, contudo, seguir algumas dicas que irão funcionar na grande maioria dos casos. Assim, caso você esteja ainda iniciando seus experimentos com harmonização, ou caso você não tenha muito tempo para planejá-los em detalhe, não deixe de ler esse post. Ele foi feito para você.
Para continuar lendo, clique aqui.
Monte Paschoal Prosecco
Trivento Tribu Chardonnay 2011
Esse Chardonnay, elaborado pelas Bodegas Trivento, em Mendoza (Argentina), estava bastante agradável. Chardonnay não é o forte da Argentina, então não se deve esperar muito dessa casta com essa proveniência. Vinificado em tanques de aço, tinha 13% de teor alcoólico. Trata-se de um vinho simples, macio e aromático, longe das complexidades obtidas com a mesma casta em vinhedos do Velho Mundo. Na análise visual, um vinho amarelo palha com reflexos esverdeados. No olfato, mel, ervas e frutas, especialmente, abacaxi, melão e damasco. Na boca, um vinho jovem, macio, cítrico, com acidez elevada e agradável, porém pouco persistente. Vinho para o cotidiano, muito bom para acompanhar carnes brancas e grelhados mais leves. Classificação: ***.
Terranova Moscatel
Espumantes do tipo moscatel são elaborados pelo método Asti, com o uso da uva Moscato. Neste método, uma única fermentação é realizada em grandes autoclaves (o gás carbônico resultante da fermentação é mantido dentro da autoclave e se incorpora ao líquido). Essa fermentação é interrompida através de redução rápida da temperatura a cerca de 0º, quando o teor alcoólico alcança de 7 a 8,5%. Falando agora especificamente sobre o Terranova Moscatel, o fato é que ele decepcionou um pouco. No olfato, forte presença de ervas. Perlage bastante homogêneo, meio grosseiro, mas de excelente persistência. Na boca, refrescante, gostoso, mas com um incômodo amargor no fundo de boca. Ligeiro, sem defeitos mas também sem qualidades que o destaquem. Se estiverem buscando por um moscatel barato, recomendo o Aurora, bem melhor que esse. Classificação: **.
Prosecco Linda Donna Brut
O Prosecco é um espumante produzido na região do Vêneto, usando o método Charmat. É elaborado com a uva Prosecco, podendo em algumas regiões sofrer o acréscimo de algumas outras cepas (em percentuais mais baixos). O Linda Donna, 11% de teor alcoólico, é produzido pela vinícola Decordi. Esse espumante é originário da região de Treviso. Apresenta coloração amarelo palha com reflexos esverdeados. Perlage abundante, fina e contínua, com boa formação de espuma. No nariz, aromas finos, intensos e agradáveis, remetendo principalmente a flores. O paladar é contínuo, muito agradável, ácido, redondo, com final prolongado e deixando a boca fresca. Recomendado. Classificação: ***.
Gewürztraminer
Apesar de seu nome, difícil de pronunciar, a Gewürztraminer é muito fácil de ser reconhecida, seja por seus aspectos físicos ou pelas características dos vinhos elaborados com ela. Possui casca de coloração rosada e produz vinhos de cor amarelo intenso, quase dourados. Por conta de sua composição e características da casca, são vinhos com grande estrutura em boca. Uma de suas fraquezas é a acidez, muito delicada (em anos mais quentes, tende a ser muito baixa). São sempre muito aromáticos, com notas marcantes lembrando lichias, pétalas de rosas e especiarias. São bons produtores: Alemanha, França, Nova Zelândia, África do Sul e Austrália.
Canapi Nero d'Avola
Nero d'Avola é a casta mais importante da Sicília e uma das castas italianas autóctones mais relevantes. Seu nome provém da cidade de Avola no extreme sul da Sicília. Os vinhos feitos com essa casta são parecidos com os Shiraz do Novo Mundo, com taninos doces e aromas de pimenta e ameixa. O produtor Andrea Valentinuzzi é o responsável por esse vinho característico da casta, macio e acessível, com aromas de frutas vermelhas. A fermentação ocorre em temperatura controlada, seguida de fermentação malolática. O vinho é mantido sobre as borras por dois meses para ganhar maturidade. Não passa por carvalho. Na boca, mais frutas vermelhas e pimenta, em uma combinação simples e fácil de beber, mas ao mesmo tempo marcante. Um bom vinho. Classificação: ***.
Cousiño-Macul Don Luis Merlot 2010
A Cousiño Macul é uma vinícola tradicional do Valle Central no Chile. A linha Don Luis é a linha de entrada da vinícola, que costuma produzir excelentes vinhos. Esse vinho, contudo, me decepcionou um pouco. Não que o vinho estivesse ruim, longe disso. O problema é que não apresentava a tipicidade da uva usada, a Merlot. Esperava mais maciez e menos agressividade. É um vinho de cor rubi intensa e aroma franco, amplo, que lembra cerejas e framboesas, mas ligeiro e pouco persistente. Na boca, árido, tânico, frutado, saboroso, razoavelmente persistente. Não fosse a questão da tipicidade, seria mais bem classificado. Classificação: **.
Isla de Lobos Reserva Tannat 2010
A Tannat é uma casta tinta, originária da região de Madiran (sudoeste da França), mas que se tornou a uva de maior destaque no Uruguai. Vale ressaltar que os vinhos Tannat no Uruguai são menos encorpados e com menos tanino do que os produzidos em Madiran. O varietal feito com essa uva caracteriza-se por ser encorpado, com muito tanino, aromas de framboesa e uma boa capacidade de envelhecimento. Costumam ter uma cor bem escura, com alto teor alcoólico. Esse Tannat, feito pelo produtor Isla de Lobos, tinhas aromas de rutas vermelhas maduras, baunilha e coco. Na análise visual, bela cor vermelho púrpura, com reflexos negros. Na boca, muito, muito aveludado e elegante. De impressionar para um vinho tão tânico. Acidez no ponto. Recomendo com churrasco. Classificação: ****.
Colomé Torrontés 2011
Toda vez que se abre uma garrafa de Torrontés, é uma festa olfativa. Essa casta é para beber e também para cheirar! A Torrontés produz vinhos soberbos, com aromas que são realmente um capítulo a parte. São aromas intensos e marcantes, muito típicos, florais e cítricos. Na boca, esse Colomé estava seco na medida, ou seja, com algum pouco açúcar residual, com muito frescor e excelente acidez. Final longo e marcante. Redondo na boca, delicado e muito elegante. Classificação: ****.
Vinho diminui risco de Alzheimer
Você sabia que o consumo regular de vinho pode reduzir o risco de demências como Alzheimer? Vários estudos epidemiológicos indicam que a ingestão não exagerada de vinho afasta a ocorrência desta enfermidade. Os polifenois existentes na bebida são potentes substâncias neuroprotetoras, evitando o envelhecimento das células cerebrais. Além da ação antioxidante, o vinho melhora a circulação cerebral e, acredita-se, ainda, que a chance de sofrer com depressão é menor em consumidores moderados de vinho. É bom lembrar que o ideal é uma taça diária para as mulheres e no máximo duas para os homens. Há também aqueles que, por possuírem doença crônica, não podem beber álcool: a lista é formada por hepatopatas (quem tem doença do fígado, como cirrose), pessoas com pancreatite, úlcera gástrica, problemas psiquiátricos e diabetes. Em caso de dúvidas, sempre procure o auxílio de um profissional de saúde.
Trapiche Vineyards Merlot 2013
A Bodegas Trapiche é uma vinícola histórica na Argentina. É especializada em diversos varietais e têm se esforçado por fornecer produtos de qualidade com castas diversas, e não somente o Malbec esperado. Possui mais de 1000 hectares de vinhedos próprios e foi eleita, pela segunda vez consecutiva, a melhor bodega da Argentina em concurso realizado pela International Wine & Spirit Competition. Essa linha, Trapiche Varietal, é composta de vinhos frescos, jovens, com bastante presença de fruta. Esse Merlot, erm particular, contudo, me decepcionou. Esperava bem mais e é impressionante ver a diferença dele para o Malbec da mesma linha. Este, intenso, saboroso; aquele, simplório. No nariz, ameixas, frutas vermelhas e especiarias. No paladar, muita simplicidade, nenhuma persistência e maciez. Carente em diversos sentidos. Não recomendo. Classificação: **.
Vista TR Tinto 2009
Vinho português da região de Beiras, produzido pela vinícola Aliança com as castas Tinta Roriz (conhecida como Tempranillo na Espanha) e Touriga Nacional. Na análise visual, vermelho granada límpido e escorregadio, de cor muito boa. Na análise olfativa, aromas francos e amplos, incluindo frutas e baunilha. Na boca, redondo, fácil de beber e muito macio. Seco, equilibrado no álcool (13% de graduação alcoólica), muito saboroso e medianamente persistente, deixa a boca macia e aveludada. Excelente custo-benefício (cerca de R$30 no Walmart). Classificação: ****.
Velho Mundo versus Novo Mundo
Chegou o Carnaval!
Vai de vinho, cerveja ou refrigerante? Não importa! Desejamos a você um excelente e divertido Carnaval! Só não esqueça: se beber, não dirija!
Burton's Tawny Port
Comprei esse Burton's Tawny Port e quem aproveitou mesmo foram meus pais. Peguei o restinho da garrafa e com ele fiz a degustação. Visualmente, o vinho não estava bom, turvo e com partículas em suspensão. No aroma, as notas doces comuns aos portos, acompanhadas de aromas de frutas e de madeira. O Tawny é um porto envelhecido, já menos rústico e potente que o Ruby, motivo pelo qual é comum o aroma da madeira onde ele é mantido. Na boca, um vinho correto, delicado e bem estruturado. Vinho bom, exceto pelo aspecto visual. Classificação:**.
Um toque de sofisticação: Kir do Porto!
Essa receita é uma adaptação do tradicional Kir Royal, com três vinhos diferentes. Para momentos de sofisticação...
Ingredientes:
30 ml de vinho do Porto branco
30 ml de vinho do Porto Ruby
Espumante
Uma cereja ou uma amora
Modo de Preparo:
Em uma taça de espumante, coloque os vinhos do Porto. Complete delicadamente com o espumante, para formar um degradê. Enfeite com uma cereja ou uma amora.
Ingredientes:
30 ml de vinho do Porto branco
30 ml de vinho do Porto Ruby
Espumante
Uma cereja ou uma amora
Modo de Preparo:
Em uma taça de espumante, coloque os vinhos do Porto. Complete delicadamente com o espumante, para formar um degradê. Enfeite com uma cereja ou uma amora.
Porto Almiro Ruby
Esse é para adoçar sua terça-feira: Vinho do Porto Almiro Ruby! Na análise visual, vinho denso, cor vermelho rubi (como diz o nome do vinho), porém com tons de granada. Em geral, uma boa cor. Com relação a aroma, trata-se de um vinho com aromas frutados e de chocolate (também, por isso, vai bem com o tal). Na boca, vinho licoroso, com boa acidez, macio, persistente e complexo. Em geral, trata-se de um vinho vigoroso, intenso e doce, sem ser chato ou enjoativo. Recomendo para sobremesas e para ser servido sem acompanhamento. Até mesmo no início de uma boa refeição. Por fim, não custa lembrar: o vinho do Porto Ruby é um dos poucos vinhos que harmonizam com chocolate. Classificação: ***.
Ventisquero Clásico Chardonnay 2012
A linha Ventisquero Clásico é composta de vinhos simples, mas bem feitos. São vinhos bons, mas são, sim, um pouco grosseiros. Como já disse em outras ocasiões, recomendo-os para grandes recepções, quando se deseja servir um bom vinho e não é viável, em razão das quantidades envolvidas, servir vinhos muito caros. Esta é a versão Chardonnay da linha. Estagiou em barricas de carvalho francês e americano. De cor amarelo palha, com tons esverdeados, brilhante e escorregadio, possui acidez marcante e refrescante. No nariz, melão e banana, em uma mistura fina e persistente, apesar de não muito intensa. Voltando à boca, um vinho equilibrado e saboroso. Contínuo, untuoso, muito frutado, expressivo e tropical. Excelente para acompanhar refeições leves e pescados. Classificação: ***
Vinho do Porto, esse velho conhecido!
O mais famoso dos vinhos fortificados é um velho conhecido no Brasil: o Vinho do Porto. Só o vinho produzido na Região Demarcada (a mais antiga demarcação de região vinícola do mundo, feita em 1756, por influência do Marquês de Pombal), respeitando normas de produção e envelhecimento rigorosamente controladas, pode utilizar a denominação Vinho do Porto. Essa região começa perto da cidade de Mesão Frio, a 70 quilômetros da cidade do Porto, e segue o rio Douro e seus afluentes até a fronteira com a Espanha. A partir de Mesão Frio, a região é dividida em três sub-regiões: o Baixo Corgo, o Cima Corgo e o Douro Superior.
Durante sua fabricação, o Vinho do Porto é submetido a várias provas de controle do Instituto do Vinho do Douro e do Porto (IVDP). Podemos dividir o Vinho do Porto em brancos, rosés e tintos. Os tintos só tem duas categorias: Ruby e Tawny. Esses, contudo, se subdividem de diversas formas. Por exemplo, há portos feitos com mistura de vinhos com diferentes tempos de envelhecimento (Ruby, Tawny com indicação de idade), enquanto outros são elaborados com vinhos de apenas uma safra (Vintage, Late Bottled Vintage e Colheita). O mapa conceitual da imagem (clique para ver em tamanho maior) ilustra esse e outros conceitos desse vinho apaixonante e vigoroso, há séculos símbolo da força e tenacidade do povo português.
Durante sua fabricação, o Vinho do Porto é submetido a várias provas de controle do Instituto do Vinho do Douro e do Porto (IVDP). Podemos dividir o Vinho do Porto em brancos, rosés e tintos. Os tintos só tem duas categorias: Ruby e Tawny. Esses, contudo, se subdividem de diversas formas. Por exemplo, há portos feitos com mistura de vinhos com diferentes tempos de envelhecimento (Ruby, Tawny com indicação de idade), enquanto outros são elaborados com vinhos de apenas uma safra (Vintage, Late Bottled Vintage e Colheita). O mapa conceitual da imagem (clique para ver em tamanho maior) ilustra esse e outros conceitos desse vinho apaixonante e vigoroso, há séculos símbolo da força e tenacidade do povo português.
Degustação de Vinhos Colheita Tardia
Vinhos “Colheita Tardia” são vinhos de sobremesa feitos com uvas já bem maduras (além disso, há também adição de açúcar). O resultado é um vinho licoroso com graduação alcoólica relativamente baixa, quando comparado com vinhos fortificados (também conhecidos pela eventual doçura). O primeiro avaliado foi o Aurora Colheita Tardia, feito com as uvas Sémillon e Malvasia Bianca. O segundo foi o Norton Cosecha Tardia, um argentino feito sob o mesmo princípio. O Aurora é 2012 e o Norton é 2011. Vamos aos resultados: o Aurora apresentou delicado aroma floral, mesclado às notas de mel e frutas secas, características dos licorosos. Também apresentou aromas de banana e abacaxi. Na boca, um vinho doce, muito delicado e agradável. Um pouco carente de acidez e com relativamente pouca persistência. Ainda assim, um vinho sutil, equilibrado, que deixa a boca limpa. Agradável. Classificação: ****. O Norton foi menos aromático que o Aurora, mas ainda apresentou aromas agradáveis e delicados, principalmente florais e de mel. Na boca, um vinho mais complexo, equilibrado, mais ácido, e razoavelmente mais persistente, que deixa a boca limpa. No fundo de boca, um levíssimo amargor. Muito agradável. Ambos são recomendados: para sobremesas mais doces, o Aurora; para sobremesas menos doces e mais ácidas, o Norton é ideal. Classificação: ****.
Ventisquero Clásico Cabernet Sauvignon 2012
A linha Ventisquero Clásico é composta de vinhos simples, mas bem feitos. São vinhos bons, mas são, sim, um pouco grosseiros. Recomendo-os para grandes recepções, quando se deseja servir um bom vinho e não é viável, em razão das quantidades envolvidas, servir vinhos muito caros. Este foi feito com a uva Cabernet Sauvignon e foi amadurecido em tanques de aço inox. A Viña Ventisquero fica localizada no Vale Central, no Chile. Na análise visual, o vinho apresentou vermelho rubi intenso. No aroma, frutas vermelhas, em especial ameixa e cereja. Aromas intensos, finíssimos e persistentes. Na boca, algum desequilíbrio (em favor do álcool) e simplicidade, mas, ainda assim, nada de muito prejudicial aos sabores frutados característicos. Classificação: ***.
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Justino's Vinho Madeira Seco
Surpreendente vinho madeira, de uma vinícola estabelecida e mundialmente reconhecida – a Justino’s. A empresa está estabelecida na Ilha da Madeira desde 1870 e é considerada uma das mais antigas da região. Atualmente ocupa uma posição de destaque nos mercados internacionais, pois em 1993 associou-se a um dos maiores grupos franceses de produção e distribuição de bebidas. Foram construídas novas instalações com o objetivo de melhorar a vinificação, produção e envelhecimento do vinho, de modo a conjugar os métodos tradicionais com a mais avançada tecnologia disponível.
A Madeira, ilha situada no Oceano Atlântico a 400 milhas da costa norte da África, foi descoberta em 1419 pelo navegador português João Zarco. As condições privilegiadas do seu clima e o solo de origem vulcânica permitem a produção de vinhos de qualidade muito superior e aroma único. O que torna os vinhos da Ilha da Madeira tão especiais é o seu processo de estufagem, o cozimento do vinho depois da sua fermentação alcoólica e posterior adição de álcool vínico. Esse processo simula o aquecimento das barricas nos porões dos navios que transportavam o vinho até a Inglaterra.
Este Madeira seco, vinificado a partir de diversas castas da região e segundo os métodos tradicionais, apresenta aroma finíssimo e muito persistente, com notas destacadas de mel, frutos secos, amêndoas e caramelo. Na análise visual, um belo vinho de cor âmbar, com formação de grossas lágrimas, o que denota seu caráter licoroso e denso, ligeiramente turvo. Na boca, leve, redondo, macio, aveludado, complexo. Vivo, muito persistente e seco, mas também muito agradável. Impressionante. Um vinho que faz toda a diferença! Classificação: ***** (ganhou cinco estrelas mesmo com a turbidez na cor, vejam como é bom!).
A Madeira, ilha situada no Oceano Atlântico a 400 milhas da costa norte da África, foi descoberta em 1419 pelo navegador português João Zarco. As condições privilegiadas do seu clima e o solo de origem vulcânica permitem a produção de vinhos de qualidade muito superior e aroma único. O que torna os vinhos da Ilha da Madeira tão especiais é o seu processo de estufagem, o cozimento do vinho depois da sua fermentação alcoólica e posterior adição de álcool vínico. Esse processo simula o aquecimento das barricas nos porões dos navios que transportavam o vinho até a Inglaterra.
Este Madeira seco, vinificado a partir de diversas castas da região e segundo os métodos tradicionais, apresenta aroma finíssimo e muito persistente, com notas destacadas de mel, frutos secos, amêndoas e caramelo. Na análise visual, um belo vinho de cor âmbar, com formação de grossas lágrimas, o que denota seu caráter licoroso e denso, ligeiramente turvo. Na boca, leve, redondo, macio, aveludado, complexo. Vivo, muito persistente e seco, mas também muito agradável. Impressionante. Um vinho que faz toda a diferença! Classificação: ***** (ganhou cinco estrelas mesmo com a turbidez na cor, vejam como é bom!).
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